Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a
porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o
outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente
compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que
mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher
maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e
gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.
♥♥♥ Lya Luft
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